Por Geraldo Lima
Estava deitada, dormia imersa no REM, quando a porta rangeu de leve,
forçada por mão matreira. Um corpo levitou e ganhou o interior da casa sem
fazer ruído algum. Não podia vê-lo, apenas sentir seu hálito quente bafejando-lhe
a nuca. Enquanto a presença do outro crescia dentro do seu sono, tentava, em
vão, reencontrar a voz, os braços e as pernas inutilizados pelo pânico.
Nenhum comentário:
Postar um comentário